Se
você pretende viajar para o Leste Asiatico e quer fugir dos pontos turísticos tradicionais,
uma boa opção é o Loveland, um parque
erótico onde a arte da orientação sexual e o erotismo se encontram. Ele está localizado em Jeju, a maior
ilha e menor província da Coreia do Sul, que é um destino comum para
recém-casados. Lá, você encontrará 140 obras de arte eróticas nada discretas em esculturas, imagens, brinquedos
e monitores de vários artistas, tudo voltado ao prazer dos visitantes.
Moralistas, perdoai! Obedeci...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
O prazer na literatura: orgasmos captados na leitura de um livro
Um
dos meus maiores fetiches é fazer sexo oral em uma mulher enquanto ela lê o
poema Tabacaria, de Álvaro de Campos (het. de Fernando Pessoa). Pra mim,
literatura e prazer são sinônimos e, quando digo prazer, não o trato como um
eufemismo, mas sim um prazer literal, erótico, sexual. Hoje, vagando pelo mundo cibernético,
descobri o projeto Hysterical Literature,
do fotógrafo Clayton
Cubitt, que consiste numa série de vídeos que mostram mulheres sendo estimuladas
sexualmente por vibradores enquanto leem um livro qualquer, até
atingirem o orgasmo. O vídeo piloto do projeto foi protagonizado pela belíssima
atriz pornô, Stoya. Eu que, que além de sapiossexual, sou um apreciador
confesso do erotismo e literatura - especialmente quando os dois se misturam -
achei o projeto magnífico, e separei os dois melhores - em minha opinião -
dentre os sete disponíveis no canal oficial do fotógrafo para vocês assistirem
e comentarem. Tenham uma boa leitura.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
why b pure?
Há algo que só é
possível na arte: juntar opostos e formar algo uníssono, belo e repugnante. E
esta semana me deparei com o ensaio da fotógrafa estadunidense Lauren Kristin, why b pure? Eu, particularmente, achei-o
genial. Olhando-as sem atenção aos detalhes as fotos são de uma beleza impar,
mas rapidamente vê-se o quão repugnante ela pode se tornar. Palavras da autora,
“essas fotos não são descaradamente
destinadas ao desgosto do espectador, mas para força-los a confrontar-se com
suas próprias opiniões estéticas e por que eles as têm?”. Confiram-nas e
tirem suas próprias conclusões.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Eu, lésbica e apaixonada
Você pode escolher um lindo vestido para ir à uma
festa, seus sapatos, uma bolsa que combine. Pode ir ao shopping e comprar uma
infinidade roupas e esmaltes de cores diferentes que nunca vai usar. Você pode
escolher sair, viajar ou ficar em casa. Ir à praia com suas amigas. Comer
chocolate escondida numa noite de uma terça, depois de começar um regime -
pois, convenhamos: que mulher sobrevive vinte e quatro horas sem um pedacinho
dessa tentação proibida? - Pode escolher enganar a si mesma, e aos outros, dizendo
que esta bem e ficar no quarto vendo comédias românticas se entupindo de
sorvete enquanto chora decidida a ser mais determinada na próxima
segunda-feira.
Há uma infinidade de opções, mas
o amor, esse não se escolhe. Não interessa a forma como ele baterá sua porta,
apenas entenda que ele não será educado. Entrará na sua vida e se instalará na
sua casa, esteja ou não preparada para ele, e acredite: o amor não distingue
gêneros, apenas toma conta dos seus sentimentos. Se você cuidar dele, ele
cuidará de você, enfrentará todo e qualquer obstáculo com o único intuito de
fazê-la feliz. Agora, se você negá-lo, ele te negará. Permanecerá ali, mas não
lhe ajudará. Tornar-se-á uma criança birrenta, fará suas travessuras, baterá os
pés no chão e cruzará os braços com lagrimas no rosto e os olhos vermelhos: eu quero, eu quero, e eu quero. Odeio você.
Ele conhecerá suas fraquezas, e não se engane, pois o amor é egoísta
quando quer.
Há algum tempo o amor bateu à minha
porta, e ele veio numa forma que eu jamais esperaria, não apenas outra mulher -
o que sequer sonhei um dia -, o amor estava personificado na minha melhor
amiga. Quando nos conhecemos, ela enfrentava uma situação muito triste,
daquelas que não se deseja ao pior inimigo. Por compaixão, mesmo que naquele
momento fossemos estranhas, eu fiquei ao lado dela, e logo seus sofrimentos se
tornaram meus, também; dividimos a dor e a tristeza. Foi neste instante que nos
tornamos amigas inseparáveis. Momentos mais tristes vieram em seguida e ficamos
fortes, nos tornamos apoio incondicional uma da outra.
Fomos morar juntas, e
vivemos dois anos dividindo despesas de um pequeno apartamento, apoiando uma à
outra nos dias bons e ruins. Somente após dois anos, quando nossas vidas
estavam entrando nos trilhos, o amor nos pegou, desprevenidas, e, como um
furacão, virou nossas vidas para o ar. Mas não o rejeitamos, nós duas estávamos
certas de que éramos almas gêmeas, e o aceitamos mesmo que nenhuma tivesse
experiência, e não termos compreendido ao certo, o que aquilo significava. Acho
que o amor é assim, quando ele bate a sua porta, se você tratá-lo bem, ele
cuidará de você.
Desde o primeiro dia não
escondemos de ninguém sobre nós. Muitas pessoas se afastaram, mas não reclamo.
Agora sei quem são os verdadeiros amigos. Sim, doeu bastante na época, mas
hoje, mais do que nunca, sei que foi nossa melhor decisão. Eu prefiro deixar
claro que sou lésbica, pois, assim, mantenho pessoas preconceituosas longe de
mim e do meu amor. Existem bilhões de pessoas no mundo e, por Deus, não preciso
manter por perto quem não me aceita. Simples assim.
domingo, 9 de junho de 2013
Sexo é bom, todo mundo gosta e ninguém confessa
Somo
educados - principalmente as meninas - a ter vergonha da própria sexualidade,
quando isso é parte integrante e inseparável do ser humano, e eu arriscaria
dizer que é uma das melhores partes. E mesmo assim, de repente, falar sobre
sexo é uma ofensa sem igual. As pessoas pisam em ovos ao falar de sexo. Claro, eu gosto de sexo, quem não gosta?
Mas só na posição papai e mamãe, eu
diria, pelas declarações que ouço. Ninguém
mais tem fetiches? Ninguém se masturba pensando naquela mulher ou homem que
conversou por cinco minutos na rua e morreu de tesão? Tudo bem não querer falar ou expor sua
sexualidade. Algumas pessoas são apenas mais reservadas. E de fato não
interessa aos outros quais são seus desejos ou fetiches. Não é esse o problema.
O real problema são aquelas tão retraídas, que se sentem ofendidas quando outra
pessoa conversa abertamente sobre sexo. Sentem-se ofendidas e irritadas. E
acabam atacando com palavras e xingamentos sem nem ao menos terem sido chamadas
na conversa. Isso sempre me intrigou. Eu diria que é hipocrisia, mas seria uma
resposta muito superficial. Acredito que esse preconceito é arraigado da nossa
cultura machista.
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sexta-feira, 7 de junho de 2013
[Espaço do Leitor] Lábios, Victor Berci
Meu
pensamento, embaralhado pela bebida e ao mesmo tempo concentrado naqueles lábios
- tamanha concentração que piscar parecia que iria não me poupar dos lábios
perfeitamente carnudos por um milésimo de segundo, mas que tudo seria
destruído. Meu pensamento foi: Quero
foder com ela. Foder até que sobre forças apenas para puxar e soltar e puxar e
soltar e puxa e soltar o ar.
Peguei a seis entre seus pés - cheiro doce (vindo
dela, dela, do pé, vindo dela e de tudo ao seu redor). Levantei com a bola seis
na mão direita, ficando o mais próximo possível de seu rosto. Dobrando-me para
20 centímetros para baixo, enterrando meus dedos na sua cintura sussurrei algo
em seus ouvidos que jamais, por estar alterado ou por o universo estar
alterado, JAMAIS lembrarei. Serrilhei todo seu rosto macio com minha barba por
fazer, senti seus lábios carnudos aos meus, minha mão puxando seu corpo contra
o meu e as unhas sendo enterradas em sua cintura.
Mordidas, arranhões, apertos, suspiros, longos e...
Curtos suspiros.
Como se existisse nós dois - E de fato, naquele
universo, éramos os únicos - qualquer ser vivo próximo estava sentindo, estava
nos sentindo e nos proporcionando aquela energia, aquele cheiro, aquela vontade
- Como não? Sentia-me o próprio criador do universo.
Penetrei dentro dela inúmeras vezes, não lá no bar,
mas - Onde estávamos? Como chegamos? - em algum lugar qualquer. Não estava
vendo objetos ou nenhum lugar de apoio, apenas sentia e talvez, se não fosse
minha imaginação e excitação, vendo as cores brilhantemente fortes da energia
de nossa junção.
Continuava penetrando. Penetrando? Eu estava fodendo
com ela, como se eu nunca tivesse visto ou sabido o que era foder (fazer
amor?), como se eu nunca tivesse uma ereção na vida, como se usar meu pênis
para urinar era toda sua função. Mas ao vê-la. Não, ao sentir sua energia, foi
como se o instinto fosse liberado. EXPLODIU uma excitação, vontade, desespero,
desejo, de ter aquele corpo, de me ter dentro daquele corpo. De foder (transar?
trepar?).
Penetrei, entrei nela enquanto sentia sua respiração
em meus ouvidos, enquanto eu sussurrava palavras que jamais irei conseguir
pronunciar novamente. Senti seu doce desejo escorrendo nas minhas coxas por
três vezes. Cada vez que escorria o doce desejo por entre meu sexo, era como se
estivesse me alimentando - OH, claro, nesse universo seu desejo me alimenta...
seu desejo me alimenta...seu desejo aumenta meu desejo(desespero) por você.
Virei ela de costas, senti seu corpo quente, macio e
quente. Em circunstancias normais teria medo, receio de relar e me queimar. Lá,
aquilo, naquele universo, era normal. Segurei elai pela cintura, sua pele macia
e fervendo, e tive certeza que nas veias de seu corpo, corria lava de desejo,
desejo de ser domada, desejo de morrer após esgotar todas suas energias
com/para o universo. Segurando sua cintura - Largar significaria morte - eu a
montei. Sim, montei nela. E naquele momento eu fui, senão o criador, o Único no
universo, O Único. E enquanto a montava, enquanto a fodia como um animal, as mais
douradas energias eram espalhadas - Por onde? Oh, claro que pelo universo.
Poderoso Universo - para todos.
Sentia meu quadril agilmente indo e vindo indo e
vindo, contra seu quadril que oscilava. De cada lado da cintura surgia cinco
canais, escorrendo em direção ao umbigo. Quatro canais de puro sangue brotado
de onde meus dedos estavam fincados. O sangue escorria do umbigo e pingava...
Sua cintura oscilava... Meu quad... Tudo parou. Na mais possível lentidão, seus
cabelos caindo para o lado, ela olhando para trás nos meus olhos, sua boca na
mais perfeita "Oh", uivando um orgasmo. Saldando o nascimento do novo
universo. Ela uivava. Meu membro enterrado em seu sexo parecia nunca mais sair
de lá.
Fodemos como animais.
Fodemos muito mais que animais. Energia, poder, concentração, desejo... Nós
criamos um universo onde nós éramos os animais. Amor? Sexo? Transa? Nós fodemos
e nos amamos enquanto fodemos. Interprete como você quiser... a minha foda.
___________
Victor Berci tem 21 anos, mora em
Araquaria/SP, é fã de Stephen King, especialmente da série A Torre Negra e O
Iluminado, e administra o blogue Que Seja - www.queseja.com
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Distância, Tiago Morini
for o teu presente
e o meu presente
as tuas palavras,
que teus dedos
sejam os meus dedos
e percorram teu corpo
como o meu desejo;
que tuas mãos
sejam as minhas mãos
e encontrem teu sexo
como o anseio de minha boca
entre teus lábios;
E o teu prazer
seja o meu prazer
como a necessidade da minha pele
pela tua pele
E quando não souberes
que é teu, do meu,
que durmas
e seja apenas eu
fugindo para
dentro de ti.
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